domingo, 1 de abril de 2012

Cores na arquitetura

É bem verdade que as cores causam diferentes sensações nas pessoas. A habilidade de saber usar a cor certa no lugar certo é uma arte. Principalmente na arquitetura e na decoração, porque os espaços têm o poder de induzir o nosso comportamento, influindo no bem estar ou apatia, estimulando ou relaxando.

Na arquitetura, as cores são usadas com o objetivo de quebrar a monotonia, aguçar emoções, estimular sensações e de deixar os ambientes mais alegres e acolhedores. A sua utilização pode interferir diretamente no projeto e, se usada corretamente, confere ao ambiente um toque especial. 



Em geral, as cores frias (azuis, verdes e violetas) dão efeito relaxante e introspectivo, são menos estimulantes e, por isso, podem com mais facilidade ser empregadas em grandes superfícies.


As cores quentes (alaranjados, vermelhos, amarelos e púrpuras) têm efeito ativo, estimulante e excitante:




A escolha das cores também deve levar em consideração a luminosidade do ambiente. O branco é a cor que neutraliza e clareia. Além disso, ele tem o poder de destacar as outras cores.




É a combinação de cores e texturas que minimiza ou maximiza esses efeitos gerais proporcionados pela predominância de determinadas cores no ambiente.

Abaixo listo algumas cores e seus efeitos quando empregados na decoração e arquitetura de interiores.

Decoração: Um ambiente todo Branco, dependendo da pessoa, pode trazer prazer e calma, e para outras, frieza, tristeza e impessoalidade. O branco nos passa também uma sensação de limpeza, até exagerada. O branco só é branco, quando recebe uma luz intensa direta. 



PRETO E CINZA

Decoração: É usado em pequenos detalhes, principalmente quando queremos fazer um “efeito especial “, tanto dentro, como fora da casa. Ainda na área interna, é usado para fazer contrastes, principalmente com o branco. Muito usado no teto com pe direito muito alto de lojas, por ex.,, para a dar sensação de rebaixo. 



VERDE

Decoração: É uma cor muito usada . No chão, nos lembra da natureza. Não incide muita luz, mantendo a cor original.Em locais abertos, complementa madeira e jardins. 



AZUL:

Decoração: Pode ser usado em grandes áreas sem tornar-se cansativo, mas deve ser combinado com outras cores para evitar a monotonia. Mais escuro, transmite autoridade. Sendo usado em Portas e ambientes formais. 



LILAS/VIOLETA

Decoração: Tons mais claros podem ser usados em todos os ambientes. Se for uma cor monocromática, pode cansar. 



LARANJA

Decoração: Inconscientemente, lembra sabores agradáveis, sendo muito usado em cozinhas. Abre e estimula o apetite. Pode ser usado na sala de jantar, em uma só parede, em tons bem suaves. Em tons mais escuros, sugere estabilidade.



VERMELHO:
Decoração: Muita atenção em seu uso, pois por ser uma cor muito energética e vibrante, pode provocar excitação e nervosismo, quando aparece em excesso nos ambientes. Em pequenas doses, traz aos ambientes um ar de glamour e ate exótico. Em demasia, se cai para na vulgaridade. 



AMARELO

Decoração: É muito usado para esquentar áreas escuras e para dar mais iluminação. Em pisos, provoca sensação de avanço. Em grandes áreas e superfícies, pode incomodar por causa da incidência de luz. 



quinta-feira, 29 de março de 2012

Arquitetura Inusitada

Hoje preparei uma galeria com as imagens mais inusitadas de construções projetadas por arquitetos bastante criativos!! 


Esta inusitada casa com formato de piano foi construída na província chinesa de An Hui. O acesso à construção é feito pela parte de dentro do violino onde estão as escadas.

WONDERWORKS (ORLANDO, FLORIDA, UNITED STATES)


HABITAT 67 (MONTREAL, CANADA)


CUBIC HOUSES (ROTTERDAM, NETHERLANDS)


HANG NGA GUESTHOU SE A.K.A CRAZY HOUSE ( VIETNAM )


THE UFO HOUSE (SANJHIH, TAIWAN)


NAKAGIN CAPSULE TOWER (TOKYO, JAPAN)


. ERWIN WURM: HOUSE ATTACK (VIENA, AUSTRIA)


WOODEN GAGSTER HOUSE (ARCHANGELSK, RUSSIA)

RIPLEY'S BUILDING (ONTARIO, CANADA)

THE TORRE GALATEA FIGUERES (SPAIN)

Torres Inclinadas de Pequim, China 


Shopping center The Village at Sanlitun, é uma das construções mais fotografadas e discutidas de Pequim.


Construção das torres da futura sede da Televisão Central da Répública Popular da China em Pequim. Atingem a altura de 230 metros e são os edifícios mais altos da cidade. 


Casa comestível holandesa Eethuis


THE CROOKED HOUSE (SOPOT, POLAND)


FOREST SPIRAL - HUNDERTWASSER BUILDING (DARMSTADT, GERMANY)


THE BASKET BUILDING (OHIO, UNITED STATES)







O que é Arquitetura Sustentável??

A arquitetura sustentável, é um processo em permanente evolução que enfoca estratégias inovadoras e tecnologias para melhorar a qualidade de vida cotidiana, sua abordagem envolve principalmente: diretrizes projetuais formais e espaciais ; eficiência energética na construção e sua manutenção; aproveitamento de estruturas pré-existentes; uso de materiais ecologicamente corretos; e planejamento territorial envolvendo a proteção de contornos naturais.


Esse movimento surgiu no final da década de 2000 e concentra-se na criação de uma harmonia entre a obra final, o seu processo de construção e o meio ambiente. Pretende evitar em cada um dos passos agressões desnecessárias para o ambiente, optimizando processos de construção, reduzindo os resíduos resultantes, e diminuindo os consumos energéticos do edifício. Tem ainda como objectivo que a construção atinja um nível de conforto térmico e de qualidade do ar adequado, reduzindo assim a necessidade da utilização de sistemas de ventilação ou aquecimento artificiais.


O projeto de um edifício sustentável deve prever a redução no consumo de água e uma gestão inteligente deste recurso, através de tecnologias de reúso de água, utilização das águas pluviais e equipamentos de redução de consumo tais como torneiras e chuveiros com temporizadores ou sensores.


Um aspecto já tradicional da arquitetura sustentável é o o aquecimento solar da água.


São considerados materiais ecológicos (eco-eficientes) aqueles produzidos com menor impacto no meio-ambiente. Entre os utilizados na construção sustentável pode-se citar: blocos de terra comprimida, o adobe, tintas sem componentes voláteis tóxicos, materiais reciclados, madeira certificada ou de curto ciclo de renovação, tijolo ecológico, entre outros.


Os materiais regionais são priorizados na construção sustentável, pois reduzem o percurso de transporte e emissão de gás carbônico da queima do combustível e priorizam o desenvolvimento do comércio/indústria regional.


Os resíduos da construção civil têm impacto significativo no volume de resíduos das cidades. Para além do seu grande volume, quando não separados na origem tornam-se de difícil re-utilização, impossibilitando muitas vezes a sua reciclagem. A atenção dada a este pormenor é outra das suas características.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Arquitetura de pequenos detalhes: Maquetes

Depois do paisagismo, a confecção de maquetes é outro aspecto da arquitetura que me fascina bastante. A reprodução de detalhes minúsculos, a paciência, a técnica e a delicadeza... Simplesmente incrível!


Maquete, maqueta, ou modelo é uma representação em escala de grandes estruturas, objetos, edifícios etc. Ou seja, é qualquer representação realista podendo ser funcional ou não, dependendo do interesse do estudo.

As maquetes são geralmente utilizadas em projetos de planejamento urbano mostrando o visual de novas construções no contexto da área existente.


As maquetes podem ser feitas com uma grande diversidade de materiais, incluindo plásticos, metais, madeira e um material próprio chamado cartão de maquete. Em diversos lugares há museus com exposições de maquetes.


Pesquisa: Wilkipédia

terça-feira, 27 de março de 2012

Paisagismo: a arte de criar paisagens

O paisagismo (também denominado por arquitetura da paisagem, é a arte e técnica de promover o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres, urbanos ou não, de forma a processar micro e macro-paisagens.


Visto que a abordagem do problema do design da paisagem é similar ao encarado na arquitetura, considera-se que a paisagem é um elemento a ser construído, tanto quanto os edifícios e o ambiente urbano: dessa forma, a arquitetura da paisagem é uma extensão da arquitetura, como disciplina, de uma forma mais ampla.

Originalmente relacionado apenas ao desenho de jardins e praças, considerando apenas os aspectos estéticos e cênicos do projeto de um lugar, o paisagismo ao longo do tempo foi abarcando escalas e propostas maiores, chegando a se confundir com o desenho urbano e incorporando as variáveis sócio-econômicas relativas aos problemas em questão.


Enquanto profissão, a arquitetura paisagista abrange um conjunto de disciplinas relacionadas ao projeto arquitetônico, ao planejamento regional e urbano, à preservação do meio ambiente natural e construído e do patrimônio histórico, ao planejamento de sistemas de lazer e recreação e sinteticamente ao planejamento espacial.


A arquitetura da paisagem é, uma arte assim como a própria arquitetura, um campo multidisciplinar, envolvendo a matemática, as ciências naturais e sociais, a engenharia, as artes, a tecnologia, a política, etc. Apesar de ser normalmente associado à jardinagem pelo público leigo, a arquitectura paisagista envolve todos os possíveis elementos constituintes da paisagem ecologica, sejam eles naturais ou não.

Pessoalmente o paisagismo é uma das minhas áreas favoritas dentro da Arquitetura. Me apaixonei perdidamente desde que assisti o filme "Se fosse verdade", onde aparecem criações magníficas de paisagismo. É um verdadeiro desafio harmonizar elementos naturais como plantas, árvores e flores com o espaço físico da obra. 




Mies van der Rohe

Hoje, 27 de março de 2012, o arquiteto Mies van der Rohe, completaria 126 anos se estivesse vivo.

O arquiteto nasceu na na Alemanha e foi naturalizado nos Estados Unidos. Rohe foi considerado um dos maiores arquitetos do século 20. Em 1907, o arquiteto fez a Casa Riehl, sua primeira edificação.

Nos anos seguintes, Rohe continuou elaborando projetos importantes, como o Pavilhão Alemão de Barcelona. Em 1930, Mies assumiu a direção da Bauhaus, a mais renomada escola de design, artes plásticas e arquitetura da Alemanha.



O arquiteto utilizou cimento e estruturas de aço em suas primeiras casas e galpões industriais, mas o seu ideal estético incluía também o uso de materiais nobres como mármore travertino, ônix ou aço cromado. Ele procurou estabelecer um novo estilo arquitetônico que poderia representar os tempos modernos. 


Em 1938, o Rohe viajou para os Estados Unidos para dirigir o Instituto Armour, onde uma das suas principais funções era a de fazer um novo Plano Piloto para o campus do ITI, local em que estão localizados a maioria dos projetos.









Fonte: http://www.band.com.br/noticias/tecnologia/noticia/?id=100000493831